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Mostrando postagens de abril, 2010

E amanhã???

Diz a lenda que precisamos de ações e atividades que valorizem os artistas de Porto Velho. Vivemos em um mundo globalizado, onde as culturas industrializadas invadem a vida dos nossos jovens com uma velocidade assustadora. Precisamos desenvolver com todas as parcerias possíveis, projetos culturais que possam fazer a população, conhecer, relembrar e contar a sua história. Sair da mesmice, criar círculos de debates, oficinas em todos os bairros que possam despertar nos jovens o prazer pela cultura. Resumindo-se a poucos grupos, a cultura torna-se um circulo vicioso, onde poucos mandam e muitos ficam sem informação. Possuímos variados movimentos culturais que de sombra em sombra vão ficando na escuridão total. Precisamos de engajamento, de pessoas que façam acontecer, que tragam aos jovens o desejo de cantar, representar, dançar e acima de tudo, através de atividades culturais tornarem-se cidadãos de bem, que possam contribuir com a nossa sociedade para uma Porto Velho melhor. Precisamos

O Samba pede passagem

Boteco ou botequim são termos oriundos do português de Portugal botica, e do espanhol da Espanha bodega, que por sua vez derivam do grego apothéke, que significa depósito. Em Portugal a botica era um depósito, ou loja onde se vendiam mantimentos e miudezas, mesmo significado se atribui à bodega espanhola. No Brasil, o boteco ou botequim ficou tradicionalmente conhecido como lugar de encontro entre "boêmios", onde se procura uma boa bebida, petiscos baratos e uma boa conversa sem compromisso. Diz à lenda que em Porto Velho, O Butiquim do Samba deriva-se da força de vontade de Carlinhos Maracanã e Sônia Maria. Vindo do rádio, o programa reúne os melhores sambistas da nossa capital beradeira. Nas terças cheias de alegria dentro do Mercado Cultural, a gravação do programa tornou-se um ponto de encontro, não só de sambistas, mas também de colunistas sociais, jornalistas e um público que começa a se habituar ao movimento cultural que começa a crescer em nossa capital beradeira. Sou

Cultura viva

Diz a lenda que a cultura está viva em Porto Velho. Respirando sem aparelhos e caminhando a passos largos em busca de uma realidade, que com certeza incomodará uma estrela solitária no céu azul da nossa capital beradeira. O aparecimento de novos articulistas é coisa fundamental para o fortalecimento das forças que levam tantas pessoas a lutarem por um espaço, por investimentos, por apoio de quem quer que seja. Diz a lenda que a cultura é de todos, e não de um grupo que insiste em compreender algo, que não estão ajudando a construir. Não podemos perder a nossa identidade beradeira, e nem tão pouco nos deixar levar por culturas industrializadas que não possuem a cara da nossa gente, dos nossos bairros e dos nossos artistas. Os cidadãos têm direitos culturais assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro. Alguns deles são os de participar da vida cultural, ter acesso aos bens culturais e as fontes de cultura, ter respeitada a identidade, a diversidade e a liberdade cultural. Também tem

E se der SAMBA?

Diz a lenda que a elegância chegou e ficou no Mestre Oscar. Um vento agradável tocava nossos rostos e o velho, digo, novo, digo, que é velho para mim, Mercado modelo no seu silêncio iluminado, foi testemunha de mais um capitulo de uma história que muitos deveriam saber. O samba quando é samba, em poucas palavras, resume a sua grandeza. Uma grandeza que não deveria ficar restrita a um grupo de pensadores que lutam para manter viva a memória cultural do nosso samba. Diz a lenda que ser elegante não é falar por todos os poros do nosso corpo. Formar opinião é estar além de polêmicas, ou criar situações embaraçosas pelo simples prazer de apagar fogo com gasolina. Diz a lenda que o Cabeleira, também é um grande conhecedor da história do nosso samba, e faz parte desta história, que deveria ser levada a todas as pessoas da nossa Porto Velho. Diz a lenda que é agradável ouvir histórias cheias de elegância, confirmada pelo Carlinhos PM, digo, Maracanã, quando o Oscar lembra o Potoca, lá de Bras

SEXTA CHEIA DE NOVIDADES

Na próxima sexta vinte e três de abril, estará entre nós, depois de um voo rápido por outros horizontes, o nosso poeta Ernesto Melo. Sua grandeza entre nós reflete-se na emoção que nos causa com suas músicas e letras, que nos levam a ser fortes e nos orgulharmos da nossa Porto Velho tão querida. Muitas são as estrelas que brilham nos céus de Rondônia. Mas, a do poeta da cidade destaca-se por possuir um brilho que ofusca não outras estrelas, mas alguns meros mortais, que precisariam entender melhor a sua arte. Com uma compreensão mais apurada, alguns meros mortais saberiam definir o valor cultural que o poeta possui nas sextas em frente ao Mercado Modelo. O poeta já é poeta! Agora o seu desejo de levar ao nosso povo músicas que contam e fazem a história da nossa capital, não é missão para qualquer um. Ernesto reúne músicos e uma população que sentiu a sua falta em apenas duas semanas. Desculpem-me a indelicadeza, mas, dizer que possuímos um índice de rejeição enorme meio ao nosso públi

Plano inclinado - Porto Velho-RO.

Cultura viva

A lenda do respeito Existe uma lenda em Porto Velho, que as estrelas no céu passaram a brilhar com mais intensidade quando a sexta feira chega, trazendo em sua grandeza uma viagem pela história da nossa gente. Esta lenda nasceu em uma praça com violões e tamboris iluminados pela luz vinda da alma de músicos que cantam os nossos bairros, os nossos poetas, boêmios e uma Porto Velho que precisa ser lembrada em versos e prosas. Diz a lenda que o sangue que corre nas veias destes músicos é como águas barrentas do velho Madeira. Sangue que flui em notas musicais e lindas canções, que o vento leva a todos os cantos do Triângulo, Mocambo, Baixa da União, Caiari e todos os nossos bairros que precisam saber da nossa história. Diz à lenda que as sextas feira eram tristes em frente à Praça Getúlio Vargas. Eram silenciosas e cheias de melancolia. Diz a lenda que junto das cinzas e entulhos que ficaram na lembrança de quem sabe a história, restou uma fênix beradeira que fez renascer um pedaço da nos

Lago Samuel

Fotografia e fotografia Outro dia no Mercado Cultural, percebi o quanto a fotografia evoluiu. Evoluiu no sentido de quantidade de pessoas que possuem uma câmera digital. Em certo evento contei pra mais de doze fotógrafos credenciados por sites de noticias. A fotografia perdeu alguma coisa neste mundo cheio de maquininhas, que fazem de qualquer um o dono da imagem. Fazer uma fotografia ou bater uma fotografia? Eis uma questão meio estranha de responder. O que seria diafragma? O que seria uma composição? E o conhecimento de luz? O advento da imagem digital retirou da fotografia o encanto e a magia da descoberta de uma imagem. A fina arte ficou perdida meio a parafernália que é preciso para registrar uma imagem digital. Nada contra a evolução da tecnologia. Em alguns casos não existe a preocupação em fazer uma imagem. Quase todos batem e batem fotografias sem a mínima com o resultado. Sem contar que quase todas as fotos ficam arquivadas em CDs e computadores, sem aquela magia de tocar o p