Pular para o conteúdo principal

E se der SAMBA?

Diz a lenda que a elegância chegou e ficou no Mestre Oscar. Um vento agradável tocava nossos rostos e o velho, digo, novo, digo, que é velho para mim, Mercado modelo no seu silêncio iluminado, foi testemunha de mais um capitulo de uma história que muitos deveriam saber. O samba quando é samba, em poucas palavras, resume a sua grandeza. Uma grandeza que não deveria ficar restrita a um grupo de pensadores que lutam para manter viva a memória cultural do nosso samba. Diz a lenda que ser elegante não é falar por todos os poros do nosso corpo. Formar opinião é estar além de polêmicas, ou criar situações embaraçosas pelo simples prazer de apagar fogo com gasolina. Diz a lenda que o Cabeleira, também é um grande conhecedor da história do nosso samba, e faz parte desta história, que deveria ser levada a todas as pessoas da nossa Porto Velho. Diz a lenda que é agradável ouvir histórias cheias de elegância, confirmada pelo Carlinhos PM, digo, Maracanã, quando o Oscar lembra o Potoca, lá de Brasília. Quem é o Potoca?

O Potoca é um capítulo de um livro a ser escrito, onde a elegância do samba rompe fronteiras e não se resume ao umbigo de quem acha que é o dono da voz.. O Potoca é um Albino que possui um programa na Rádio Cultura de Brasília, e que recebeu o mestre Oscar na capital Federal como um ritmista de peso neste terreiro do samba chamado Brasil. E o Oscar disse que era dos Correios, e não colunista, e disse sou amigo do Carlinhos lá de Porto Velho. Então foi apresentado para bateria de Escola de Samba da capital candanga, e honrou o nome do nosso samba, mostrando que possuímos um mestre da elegância. Diz a lenda que Rondônia e suas Riquezas, é um samba de Oscar e Bainha. Um samba cantado no Danúbio Azul com muita panelada e cachaça. Interpretado na Avenida pelo Saudoso Noite Ilustrada, que fazia temporada em nossa capital. Samba que teve o refrão modificado para ficar mais alto, por opinião do grande Jair Rodrigues. E o noite Ilustrada precisou de dois dias para aprender um samba que vai ser lembrado para sempre nas rodas de bambas da nossa capital beradeira. O Oscar compôs a letra, e precisava de um parceiro para a melodia. Bainha havia ido para A Pobres do Caiari, concorrer com um samba seu para o carnaval da escola. Perdendo, voltou para a roda de amigos dos Diplomatas. Alguém levou a possibilidade do Oscar fazer uma parceria com Bainha. Então, surgiu o Rondônia e suas Riquezas, e uma parceria que faz parte da história dos sambas em Porto Velho. Diz a lenda, que alguém tomou para si a autoria desta perola de dois grandes compositores. Diz a lenda que só existe uma verdade. E as verdades também se tornam lendas. Diz a lenda que o Jair, o Rodrigues, com sua opinião apurada, deixou para todos nós um tom no refrão do samba de Oscar e Bainha, que para sempre vai ser lembrado por todos. Diz a lenda Que falamos do velho Teid, do velho Dió que cometeu uma grande barbeiragem, o Zola precisa saber desta história. Mas, seguindo a elegância do Oscar, não entrarei nos mínimos detalhes de tão relevante acontecimento. Uma terça feira em frente ao Mercado Modelo, a nossa história, mal contada por mim, agradece por existir esta elegância no samba de Porto Velho. E tudo é só SUCESSO e teremos muitos assuntos para vários artigos a serem escritos futuramente.



Beto Ramos – Fotógrafo e Restaurador de imagens antigas.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

COMO NASCEU A PRIMEIRA MANDIOCA

Era uma vez uma índia chamada Atiolô. Quando o chão começou a ficar coberto de frutinhas de murici, ela casou com Zatiamarê. As frutinhas desapareceram, as águas do rio subiram apodrecendo o chão. Depois o sol queimou a terra, um ventinho molhado começou a chegar do alto da serra. Quando os muricis começaram outra vez a cair, numa chuvinha amarela, Atiolô começou a rir sozinha. Tava esperando uma menininha que recebeu o nome de Mani. Mas, Zatiamarê queria um menino e pouco conversava com Mani. Chateada com a situação, a menina pediu para a mãe para ser enterrada viva, ainda mais poque a sua genitora deu à luz um homem, Tarumã, para a alegria de Zatiamarê. A mãe de Mani atendeu ao seu pedido. Passou muito tempo. Um dia Atiolô sentiu saudade da filha e foi na mata procurar onde havia enterrado o seu corpo. Ao invés de Mani, encontrou uma planta alta e verde, mas estranhou o tamanho da planta. “Uma planta tão comprida não pode ser a minha filha”, disse. Na mesma hora a planta se dividiu.

01 aninho da Nauanne

No dia 27 de junho o cumpade Ricardo e a cumade márcia, festejaram o primeiro aninho da Nauanne. A felicidade estava nos rostos dos pais corujas. Fica aqui o nosso abraço e desejos de muitas felicidades para Nauanne. A festa foi linda...aqui a corujisse do dindo Beto Ramos e da dinda Rosimere Marques.

CABARÉ DA ANGELA MARQUES - "PEGA FOGO CABARÉ!"