Então... Dia de despertar Resolvi me vestir de passarinho que ficou muito tempo preso na gaiola do coração Logo eu que por tanto tempo ficou sem palavras e aprisionado na solidão Fechando os olhos voei do precipício do ócio e abri as asas da liberdade meio as mangueiras biribazeiros pupunheiras e buritizeiros Com voos rasantes percebi que o céu azul cantado por poetas estava enegrecido Gaiolas de fumaça no horizonte manchavam o nosso céu azul Vai pássaro bobo te mete a voar nesse céu de baladeira que desconhece a grandeza das asas do futuro Voltei pro nosso quintal que tem cidreira mamoeiros cajarana e uma laranjeira que está me olhando com cara de limoeiro Parece que está falando “TELÉSÉ?” Beto Ramos de Oliveira 20/10/22
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