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Mostrando postagens de novembro, 2010

ETERNAMENTE CARTOLA

As rosas não falam! Mas, os gestos das pessoas podem lamentar. Quando surge uma alvorada lá no morro, com certeza nasce um poeta. Quando as rosas não falam, fica triste o coração. Quando nasce um poeta, morre um ser insensível. A sensibilidade do homem nasce nas palavras. Jamais poderíamos ser tão espinhos nas atitudes. Os mais lindos versos nascem nos corações cheios de sensibilidade. As rosas não falam! Mas, não seria impossível nascer uma rosa meio a um deserto. Sendo sensíveis, poderíamos nascer como pétalas da mais linda rosa do Cartola. Os poetas nascem todos os dias. Morrem todos os dias, as lágrimas nos olhos quando descobrimos que as rosas não falam. As rosas não são ingênuas. Elas exalam não o perfume que roubam das lindas poesias. As rosas iluminam os caminhos de quem precisa de luz. As rosas estão no mais ardido peito. As rosas querem apenas silêncio. As rosas são belas por natureza. Elas não precisam dizer que são lindas rosas. Coração de poeta não pode ficar com espinhos.

Amanhã!

Precisar todos os dias lembrar das próprias palavras. Quase esquecer os nomes das pessoas. Não lembrar se tomou o remédio na hora certa. Perder o celular. Não lembrar onde fica a chave da moto. Ficar sem lembrar o que se passou uma semana atrás. Esquecer o português que outrora foi uma força. Trocar as palavras. Esquecer a semântica. Nunca encontrar a oratória. Olhar para tudo e não conseguir entender muito bem. Começar a entrar num mundo cheio de solidão. A mão começa a tremer. É meu caro beradeiro, as coisas vão mal. Mas, não podemos ficar de mal com Deus. Ficar por ai. Sair sem destino algum. Voltar com meia noticia. Começar a não lembrar da senha no computador. Não lembrar o que foi escrito ontem. É meu caro beradeiro. Precisamos ser rápidos. Dobrar a esquina e não lembrar se ligou uma das setas. Confundir as cores do sinal de trânsito. O duro é começar esquecer o português. Parecemos nunca ter estudado. Uma pena Deus. Você Deus é a maior lembrança de mim mesmo. E se a mão começar

Ernesto Melo e A Fina Flor do Samba - Dia da Cultura no Mercado Cultural em Porto Velho-RO

Beto Ramos / Reco-Reco - A Fina Flor do Samba

A IMORTALIDADE E A AMIZADE

A vida sempre nos traz grandes presentes. Viver é sempre buscar o outro lado do horizonte. Onde sempre existe luz, descobrem-se amizades. A vida sem amigos seria bem mais triste. Nas madrugadas de sábado na Praça Getúlio Vargas pode-se ouvir sorrisos de dois amigos quase sempre tomados por alegrias etílicas em grandes doses. Então esta amizade pode fazer nascer um solo de ganzá. Diz ai Sérgio Ramos. Ramos como eu. Ramos de encontros e talentos Brasil. Imortal na A Fina Flor do Samba? Alguns pagariam para ver! A imortalidade é uma breve história do tempo. Imortais são a personalidade, o caráter e o bom senso. E como crianças nós dançamos, pulamos, gritamos e cantamos muito. Viver é estar do outro lado do horizonte. Meu AMIGO Sérgio Ramos, o outro lado do horizonte é um Porto Velho que é o nosso dengo. Vou caprichar no texto pois o cara é imortal. Que nada, antes de qualquer coisa somos amigos. E AMIGOS FICAM COM E SEM TEXTO. Os amigos precisam apenas serem amigos. Tomar algumas cervejas

Poeta Mado - Amigo das palavras no corpo

Beto Ramos - Diz a lenda

Restaurações By Beto Ramos

PÁSSAROS ERRANTES

Vi alguns pássaros sem asas querendo voar. Encontrei no caminho, alguns pássaros que não poderiam cantar. Dentro dos nossos mundos não existem gaiolas. Mas, quando os pássaros ficam livres, insistem em não cantar. Vi alguns pássaros com olhos de fogo. Alguns pássaros que ficam a nos observar. Pássaros tristes, que desejam nos devorar. Vi alguns pássaros que não voariam no passado e nem agora. Pássaros sem futuro. Estes pássaros nos assustam com seus olhos de fogo. São aves de rapina querendo ser uirapuru. Vi alguns pássaros que insistem em nos trazer o mar. Pássaros que não conhecem nem mesmo o nosso Rio Madeira. Vi alguns pássaros que desejam devorar as andorinhas de agosto. Pássaros que não sabem o que é o nosso Porto Velho porto recordações. Vi alguns pássaros que não conhecem quem é da sete de setembro lá do km 01. Pássaros que não sabem nem mesmo o horário da serraria das onze horas. Vi alguns pássaros sem cor alguma. Que não conhecem as nossas ruas. Que nunca entraram no Mocambo.