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Mostrando postagens de outubro, 2011

Diz a lenda - Consciência

Por: Beto Ramos Meu avô Aluízio, partiu pro andar de cima há muito tempo. Mas, deixou para mim um exemplo de bom senso e honestidade. O olhar do meu avô já era uma sentença. Ele não desperdiçava palavras com coisas pequenas. Meu avô cortou carne no antigo Mercado Modelo, hoje, Mercado Cultural. Na época em que a carne vinha da Bolívia. A única vez que vi meu avô fazer algo escondido, foi quando casei com Rosimere. Alguns dias antes do meu casamento, ele me chamou num canto do quarto, e foi falando: - Pegue meu filho, é pra você começar sua nova vida! - Mas, não conta nada pra velha, que era minha avó, pois ela vai querer um monte de explicação! Eram duzentas pratas da época. Bem, foi uma força danada, pois eu e Rosi só tínhamos um colchão, uma geladeira usada e um fogão sem bujão de gás, que no dia do casamento, meu primo Marconi deu de presente para nós. Meu avô pescava com flecha. Ficava em silêncio por horas. Parecia uma figura incorporada na floresta. Meu avô tra

Maquinhos PQD

Presença no Mercado Cultural - Sexta 07/10/2011 com a Fina Flor do Samba a partir das 20 horas e Sábado 08/10/2011 a partir das 16 hora com Beto Cezar

Ana Clara

Sonhei com minha neta que ainda vai nascer. Um sonho lindo. Sonho de avô menino que esqueceu de crescer. Um sonho de quem acha que a família é o maior tesouro para um homem. No sonho eu falava para ela: - O vovô doido vem dar um cheiro em você! Ela me respondia: - Um cheiro no meu suvaquinho! - Outro cheiro no outro suvaquinho!] Até no sonho é tudo menino maluquinho! Apenas sei dizer que estou muito feliz! Mesmo dando um cheiro em sonho no suvaquinho! O nome dela vai ser Ana Clara! Santa Clara clareou. Beto Ramos

Diz a lenda – Um trem para as estrelas

Por: Beto Ramos Pegamos um trem para as estrelas. Mas, quem não sabe brincar não brinca. Quem seria o maquinista da Máquina 50? Fui comentar com minha filha sobre os trens da Estrada de Ferro, e na sinceridade de criança, ela veio logo dizendo que espera desde pequena para dar uma volta no trem. - Ouvi na televisão um monte de conversa a respeito da revitalização da nossa Estrada de Ferro. - É Pai, sei não! Eu, sem texto. Pegamos um trem para as estrelas. Cada vagão um seguimento da nossa sociedade. Como era um trem para as estrelas, muita luz, alegria, poesia, música e muita lenha para a fogueira. Na estação, chegando meio atrasado por culpa do Beto Ramos, o Zola Xavier, com a mão na ponta do queixo, ia dizendo: - Mano Velho, não é que a Maria Fumaça vai nos levar numa viagem com muitas cores! Muita movimentação no pátio da estação. Lá vem a turma do teatro. Os Anjos da Madrugada, todos de branco. O Duo Pirarublue chegava com a lenda do boto. A Fina Flor do Samba