Na próxima sexta vinte e três de abril, estará entre nós, depois de um voo rápido por outros horizontes, o nosso poeta Ernesto Melo. Sua grandeza entre nós reflete-se na emoção que nos causa com suas músicas e letras, que nos levam a ser fortes e nos orgulharmos da nossa Porto Velho tão querida. Muitas são as estrelas que brilham nos céus de Rondônia. Mas, a do poeta da cidade destaca-se por possuir um brilho que ofusca não outras estrelas, mas alguns meros mortais, que precisariam entender melhor a sua arte. Com uma compreensão mais apurada, alguns meros mortais saberiam definir o valor cultural que o poeta possui nas sextas em frente ao Mercado Modelo. O poeta já é poeta! Agora o seu desejo de levar ao nosso povo músicas que contam e fazem a história da nossa capital, não é missão para qualquer um. Ernesto reúne músicos e uma população que sentiu a sua falta em apenas duas semanas. Desculpem-me a indelicadeza, mas, dizer que possuímos um índice de rejeição enorme meio ao nosso público é muita falta de informação, ou de ASPONEI mal informado. Eu Beto Ramos, tenho amigos universitários, professores, músicos, aposentados, jovens, meus filhos e até mesmo alguns críticos que nos prestigiam e sabem o valor cultural de ERNESTO MELO no contexto da cultura beradeira da nossa terra. Sem essa de metáforas jogadas ao vento. Sinceramente, gostaria que estes meros mortais comparecessem sempre nas sextas para ouvir, compreender e assim descobrir que nem sempre o que nos dizem possui alguma verdade. Ernesto Melo precisaria ser visto com mais carinho por órgão que envolve a cultura dentro de Porto Velho. Fico emocionado quando pessoas nos cumprimentam, e dizem, que lugar agradável, que músicas lindas, que hino lindo este Céus de Rondônia. Isto paga qualquer ofensa ou falta de compromisso com todas aquelas pessoas, e não são poucas, que freqüentam o Mercado Modelo. Fazer acontecer, este deveria ser o compromisso de muitos. Tenho algumas duvidas se alguns conhecem a história da nossa Porto Velho de ontem, que formou uma constelação de músicos, poetas, jornalistas, e que sem ela o nosso presente seria capenga. O projeto Ernesto Melo e a Fina Flor do Samba, não é modismo e nem tão pouco descartável. É coisa séria e precisa ser aplaudido de pé. O problema do modismo é que não agrega um público fiel. Ernesto Melo possui o seu público fiel, e já é uma referencia turística nas sextas feira em Porto Velho. Recebemos pessoas de São Paulo, Pará, Minas e Bahia. Pessoas pedindo para serem fotografadas com o nosso grupo, pois não imaginavam que poderia existir aqui movimento cultural tão bacana. O nosso caldeirão está fervendo. Existe espaço para todos, mas estes todos precisam fazer a sua história.
Beto Ramos – Fotografo e restaurador de imagens antigas;
Beto Ramos – Fotografo e restaurador de imagens antigas;
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