Pular para o conteúdo principal

Cultura viva

Diz a lenda que a cultura está viva em Porto Velho.
Respirando sem aparelhos e caminhando a passos largos em busca de uma realidade, que com certeza incomodará uma estrela solitária no céu azul da nossa capital beradeira. O aparecimento de novos articulistas é coisa fundamental para o fortalecimento das forças que levam tantas pessoas a lutarem por um espaço, por investimentos, por apoio de quem quer que seja. Diz a lenda que a cultura é de todos, e não de um grupo que insiste em compreender algo, que não estão ajudando a construir. Não podemos perder a nossa identidade beradeira, e nem tão pouco nos deixar levar por culturas industrializadas que não possuem a cara da nossa gente, dos nossos bairros e dos nossos artistas. Os cidadãos têm direitos culturais assegurados pelo ordenamento jurídico brasileiro. Alguns deles são os de participar da vida cultural, ter acesso aos bens culturais e as fontes de cultura, ter respeitada a identidade, a diversidade e a liberdade cultural. Também tem direito a conhecer a própria história e a de seu povo, de saber e participar das decisões que afetem os bens culturais. Tomar decisões sem consultar determinados setores da cultura é querer sair pelas portas do fundo da história. E nós estamos aqui como arengueiros de plantão, para buscar um melhor relacionamento com determinados setores que administram a cultura do antigo Porto do Velho. Devemos buscar manter e desenvolver a nossa identidade cultural, respeitar as manifestações artísticas culturais. Dar espaço e não podar o espaço da nossa cultura beradeira. Precisamos nos unir e de braços dados fazer acontecer. Diz a lenda que a cultura viva esta mais viva do que nunca em nossa capital.


Beto Ramos – Fotografo e Restaurador de imagens antigas.

betoramospvh@hotmail.com

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

CABARÉ DA ANGELA MARQUES - "PEGA FOGO CABARÉ!"

NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO É ESPELHO

O narcisismo é um conceito psicanalítico criado por Sigmund Freud, que adotou o termo a partir do mito grego de Narciso. A origem da palavra Narciso,do grego Narkissos, vem de narkes, que significa entorpecimento, torpor, inconsciência. A palavra narcótica é derivada e indica qualquer substância que produza alteração dos sentidos, gerando narcose. Faz-se correlação ao termo, também com a flor denominada narciso, bela e solitária, que nasce na beira dos rios, cuja existência é frágil e efêmera. O narcisismo, cujo nome Freud tomou de empréstimo ao mito grego de Narciso, o jovem que enamorou-se de sua própria imagem espelhada na superfície de um lago, ficou associado, em nossa cultura, à idéia de vaidade que seria, dentre os sete pecados capitais, o mais grave, pois todos os outros derivariam deste. Conforme o mito explicita, a idéia de narcisismo está vinculada à questão da imagem e esta, por sua vez, à noção de identidade. A imagem corporal é o primeiro esboço sobr...

Palavras sem sentido algum!

Sou de um mundo onde os normais jamais se ajustariam. Sou das palavras do futuro, do amanhã sem motivos, mas, do hoje com razões para fazer o amanhã. Vivo um mundo construído por teias de aranha. Um abrigo para mim mesmo... Minha poesia soaria estranha aos inconformados que atendem a tudo e a todos os gostos. Sou de palavras estranhas, cheias de erros, coisa feita de proposito para satisfazer a inteligencia da escuridão da noite. A noite é um perigo para quem vive sempre na luz. Sou de lágrimas sem rimas, sem gritos, sem voz. Os caminhos que percorro são meus... ao dividir com pessoas, poderia infectá-las com um certo bom senso. Correndo para cá e para lá, os normais se encontram, se estranham, se mordem. Parado e em silêncio vejo a banda passar, olho nos olhos da noite e percebo que ela possui alma. Mas, minha alma é pagã. Sou filho da noite, sou filho do vento, sou filho da lua, sou filho do silêncio. Sou de um mundo sem ruas com asfalto, sem prédios com seus andares. Sou de um mundo...