Por: Beto Ramos Domingo de sol. Dia lindo. Cheio de vida e esperança. Lembrei-me do meu pai. O velho “Buchudo”. Meu pai pintou o céu de Rondônia com muitas cores. Aos domingos ele sempre gostava de fazer um cozidão. Um cozido cheio de verduras e tudo o que vocês possam pensar. Com batata doce, macaxeira, banana comprida, maxixe, couve, repolho, batatinha, jerimum e o que estivesse ao alcance da mão. Como ele dizia era o que dava sustança. Era comer e sair cuspindo bala. Meu pai foi jogador no futebol de Rondônia. Atuou no São Domingos, Cruzeiro... Mas ele gostou mesmo foi do Vasco da Gama do Fera. Os meus domingos são meio vazios. Ainda sinto o cheiro do cozidão do Buchudo. Regado a muita birita. Quando ele enrolava a beira do calção, era difícil segurar o velho beradeiro. Festa durava três dias lá pras bandas da Torre, Jararaca. E lá ia ele com Gonzaga, Moacir, Dom Caxito, Prego, Jarbas, Bedeco, Rufino, Suruca, Roberval, Jaguné, Bezerra, Geraldo (índio), Jorge de...
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