Pular para o conteúdo principal

Escolha do Samba de Enredo do G.R.E. S Asfaltão - 2011



Com o tema “MÁSCARAS, ARTE, PODER, PAIXÃO E FANTASIA”. QUEM É VOCÊ NESTE CARNAVAL, os compositores OSCAR, BAINHA, ZÉ BAIXINHO E THOBÁ, com os arranjos de THOBÁ E AUDÍZIO, venceram o concurso de SAMBA DE ENREDO da ESCOLA DE SAMBA “ASFALTÃO” – O TIGRE DE SANTA BÁRBARA. O intérprete MARCELO LUNA contagiou o público presente no Mercado Cultural com sua voz que não deixa nada a dever a qualquer interprete do Rio de Janeiro ou São Paulo. Aqui fica o nosso agradecimento ao mestre Oscar pelo convite para participar, ou como ele mesmo disse dar uma força na defesa do Samba de Enredo. Também fica o nosso agradecimento a D. Alda esposa do cavaquinista Audízio, que cedeu sua residência para os ensaios, e pelo café para amaciar a voz do Marcelo Luna. Muito nos orgulha a aproximação destes grandes personagens do carnaval de Porto Velho. Também fica aqui o nosso agradecimento ao presidente da Escola de Samba Asfaltão REGINALDO MAKUMBINHA, pelo convite para participar da família ASFALTÃO. Abaixo o samba vencedor.

“MÁCARAS, ARTE, PODER, PAIXÃO E FANTASIA. QUEM É VOCÊ NESTE CARNAVAL”.

De: Bainha, Thobá, Oscar e Zé Baixinho.
Arranjos: Thobá e Audízio
Intérprete: Marcello Luna


Rompendo as fronteiras da imaginação
Minha escola veste sua fantasia
Pra revelar segredos, mistérios e encantos
Das máscaras de todos nós nesta folia
Lá na antiga Grécia e no Egito
Nas festas sagradas e profanas
Era comum o costume de se mascarar
“Comédias” e “tragédias” no ato de representar
Então me diz o que fazer para resolver
O quebra cabeça que está dentro de você

Eu vou, eu vou, me embriagar de paixão
Deixar a alegria lhe contagiar BIS
Um gole de vinho “Deus Baco” mandou beber e vadiar
Meu porre não tem hora pra acabar

A arte popular evoluiu, conquistou a realeza
Chegou aos suntuosos salões pro mundo ver
Nos “Bailes de Veneza” e “Bal masque”
Foi assim numa linda história de amor
Que Romeu enlouquecido, por Julieta se apaixonou
Não deixa o medo te dominar, cuidado com “Hallween”
Tem “fetiche” na dança, as faces fingidas
Qual é tua não disfarça diz pra mim


Eu sou Zé Pereira, super herói do carnaval
Saio da tela do cinema pra defender o folião
Será que vale a pena ser vilão

É festa na corte, qual fantasia combina?
“Carmem Miranda”, Palhaço, “Pierrot, Arlequim ou Colombina” BIS
Neste universo de hipocrisia, preciso saber a verdade
Sua máscara cai quarta-feira, ao raiar da liberdade

Mas quem sou eu? Ninguém saberá
Quem é que vai me desvendar
Meu “Tigre” vem pra te desafiar BIS
Deixa o som da “pura raça” te levar



Diz a lenda – Só sucesso

Comentários

  1. Muito obrigado! pela lembrança e pelo carinho!que Deus ilumine sempre vc e sua família!bjus

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

CABARÉ DA ANGELA MARQUES - "PEGA FOGO CABARÉ!"

NARCISO ACHA FEIO O QUE NÃO É ESPELHO

O narcisismo é um conceito psicanalítico criado por Sigmund Freud, que adotou o termo a partir do mito grego de Narciso. A origem da palavra Narciso,do grego Narkissos, vem de narkes, que significa entorpecimento, torpor, inconsciência. A palavra narcótica é derivada e indica qualquer substância que produza alteração dos sentidos, gerando narcose. Faz-se correlação ao termo, também com a flor denominada narciso, bela e solitária, que nasce na beira dos rios, cuja existência é frágil e efêmera. O narcisismo, cujo nome Freud tomou de empréstimo ao mito grego de Narciso, o jovem que enamorou-se de sua própria imagem espelhada na superfície de um lago, ficou associado, em nossa cultura, à idéia de vaidade que seria, dentre os sete pecados capitais, o mais grave, pois todos os outros derivariam deste. Conforme o mito explicita, a idéia de narcisismo está vinculada à questão da imagem e esta, por sua vez, à noção de identidade. A imagem corporal é o primeiro esboço sobr...

Palavras sem sentido algum!

Sou de um mundo onde os normais jamais se ajustariam. Sou das palavras do futuro, do amanhã sem motivos, mas, do hoje com razões para fazer o amanhã. Vivo um mundo construído por teias de aranha. Um abrigo para mim mesmo... Minha poesia soaria estranha aos inconformados que atendem a tudo e a todos os gostos. Sou de palavras estranhas, cheias de erros, coisa feita de proposito para satisfazer a inteligencia da escuridão da noite. A noite é um perigo para quem vive sempre na luz. Sou de lágrimas sem rimas, sem gritos, sem voz. Os caminhos que percorro são meus... ao dividir com pessoas, poderia infectá-las com um certo bom senso. Correndo para cá e para lá, os normais se encontram, se estranham, se mordem. Parado e em silêncio vejo a banda passar, olho nos olhos da noite e percebo que ela possui alma. Mas, minha alma é pagã. Sou filho da noite, sou filho do vento, sou filho da lua, sou filho do silêncio. Sou de um mundo sem ruas com asfalto, sem prédios com seus andares. Sou de um mundo...