Por Artur Quintela
Prefiro minha estrela verde e amarela, como tantas vezes o disse o poeta.
Indiscutivelmente, porém, Beto se cobre e recheia de razão. A estrela que hoje ilumina nossa cidade presenteou-nos – todos – amantes da música e de todas as manifestações culturais com uma jóia. Nosso Mercado Cultural é essa jóia.
Jóia que saiu das sombras e dos escombros. Recuperada e guardada por Zizi, para depois ser lapidada por Ernesto, poeta mor de nossa cidade, e por todos aqueles que aderiram ao Projeto.
O Índio Iaripuna não poderia estar mais feliz. Caripuna, Massaká e Caritiana também juntam as mãos para aplaudir os Caeté, Tupiniquim, Tamoio ou Tapuia que aqui chegam com seus costumes e tradições, misturam-se e deleitam-se nas brancas águas do Madeira.
Ò, meu Madeira, mar-deirão de todos os beradeiros. Meu açúcar com mel da infância. Teu resgate está no centro da cidade, embora não cheguem ali suas águas.
Filhos do verde! Filhos do Norte! Acampem na praça do ilustre Presidente Criador desta terra. Deleitem-se com os acordes de instrumentos e vozes vários. Tragam seus filhos para conhecerem o passado.
Mercado Cultural! Das cinzas, a Fênix Beradeira retorna, mais viva e esfuziante que nunca!
Ó, meu Mercado.
Em tuas entranhas corre ser verter o sangue e suor dos ancestrais.
Ó meu Mercado! Nosso Mercado!!!
O luar prateado que te ilumina parece acanhar-se com tua grandeza. Melhor seria o sol surgir à noite, num rompante lírico, como se a deleitar-se na ribalta de nossos corações. Só assim faria mérito a obra tão pequena em porte e tão grandiosa em valor.
Nosso Mercado! Nossa Jóia Cultural!
Reluz, Estrela do Beto. Reluz por sobre nossas cabeças, em vermelho, verde, amarelo, azul e branco. Em todas as cores e todos os tons. Reluz, ó Estrela! Incendeia com teu brilho as margens de nosso Madeira! Enfeita a noite de lua cheia!
Estrela de nosso mercado Cultural!
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