Por: Beto Ramos
Lembro-me que minha avó amassava com a mão o feijão, a farinha e fazia o capitão.
Alguns chamavam de macaco.
Mas, aquele capitão era gostoso demais.
Estive observando alguns jovens, que falavam em Big Mac.
Eu beradeiro fiquei novamente cheio de saudosismo.
Bem, alguns não gostam que se fale em saudosismo.
A panela no meio da mesa.
A meninada com olho comprido e com fome.
O café cheirando no bule.
- Vó faz capitão!
- Agora!
E a panela começava a ser o nosso Shopping Center.
Amassa para cá e amassa para lá.
Cada um dos netos ganhava um.
Eu tenho certeza que tem doutor, engenheiro, arquiteto, jornalista, poeta, quem faz prosa, que neste momento vai sorrir e lembrar que comeu um capitão de feijão.
Hoje eu não sei se a turma sabe destas histórias.
Mas, não vai ser eu que vou deixar de contar.
O bucho ficava azul.
O pote ficava quase seco depois que a meninada tomava água.
A bola de sarnambi já estava no meio do quintal.
E a meninada corria descalço, mas, logo o capitão começava a pesar.
Era um suador só.
Na sexta feira passada comi caranguejo no Mercado Cultural.
Caranguejo é delicioso, mas, não é mais saboroso que o capitão feito de feijão por minha avó.
Bem, eu ainda faço.
Mas, é segredo.
Quem lembrou, pode por o feijão no prato, um pouco de farinha, óleo, que não vai ser o Zillo, e amassar com a mão.
Faz a moldagem para ficar parecido um quibe.
Abra a geladeira e faça de conta que é um pote.
E pode deixar o bucho ficar azul.
Aquela nossa cidade que outrora fora provinciana com certeza fica no meio do nosso coração.
Diz a lenda
Lembro-me que minha avó amassava com a mão o feijão, a farinha e fazia o capitão.
Alguns chamavam de macaco.
Mas, aquele capitão era gostoso demais.
Estive observando alguns jovens, que falavam em Big Mac.
Eu beradeiro fiquei novamente cheio de saudosismo.
Bem, alguns não gostam que se fale em saudosismo.
A panela no meio da mesa.
A meninada com olho comprido e com fome.
O café cheirando no bule.
- Vó faz capitão!
- Agora!
E a panela começava a ser o nosso Shopping Center.
Amassa para cá e amassa para lá.
Cada um dos netos ganhava um.
Eu tenho certeza que tem doutor, engenheiro, arquiteto, jornalista, poeta, quem faz prosa, que neste momento vai sorrir e lembrar que comeu um capitão de feijão.
Hoje eu não sei se a turma sabe destas histórias.
Mas, não vai ser eu que vou deixar de contar.
O bucho ficava azul.
O pote ficava quase seco depois que a meninada tomava água.
A bola de sarnambi já estava no meio do quintal.
E a meninada corria descalço, mas, logo o capitão começava a pesar.
Era um suador só.
Na sexta feira passada comi caranguejo no Mercado Cultural.
Caranguejo é delicioso, mas, não é mais saboroso que o capitão feito de feijão por minha avó.
Bem, eu ainda faço.
Mas, é segredo.
Quem lembrou, pode por o feijão no prato, um pouco de farinha, óleo, que não vai ser o Zillo, e amassar com a mão.
Faz a moldagem para ficar parecido um quibe.
Abra a geladeira e faça de conta que é um pote.
E pode deixar o bucho ficar azul.
Aquela nossa cidade que outrora fora provinciana com certeza fica no meio do nosso coração.
Diz a lenda
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