Então... Durante uma década pescávamos eu meu avô no barranco ali na descida do Caravela do Madeira Eram quartas feiras onde nos vestíamos de sol Com os acessórios de linha e anzóis Vô Aluízio fazia iscas feitas de alegria Muito sorriso e a alma cheia de igapó Muitas vezes pescávamos um monte caicos Mandis Barbas chatas Vez por outra mulher ingrata Numa bela quarta feira Vovô Aluízio desapareceu do barranco para sempre Foi fazer sua última pescaria no lindo lago do andar de cima Tenho tanta saudade dos nossos silêncios Dos planos se pegássemos um Jaú maceta Esses dias vou pescar Nunca mais vai ser Como a descida do barranco Perto do Caravela do Madeia Beto Ramos de Oliveira 21/10/22
Olá, Beto! Parabéns pelo blog e pelos trabalhos postados, são bem diversificados. O bailarino Messi, devo conter meu despeito a respeito da nacionalidade do cara [sorrio] e concordar, está bailando de fato.
ResponderExcluirConvido para que leia e comente algo no http://jefhcardoso.blogspot.com/ Espero que curta. Valeu!
“Que a escrita me sirva como arma contra o silêncio em vida, pois terei a morte inteira para silenciar um dia” (Jefhcardoso)