
Por: Beto Ramos
O samba em nossa capital vem ganhando novos talentos.
A renovação é muito natural, pois a eternidade fica por conta apenas do tempo.
Ganhando novos talentos, o samba com certeza poderá ficar com a qualidade que lhe é peculiar em nossa capital.
Dentro das características de muitas inspirações, a valorização do nosso samba já pode respirar tranquila dentro do tempo em nossos corações.
O samba é do povo e para o povo.
O nosso samba precisa de promessas sem rezas.
Renovar é preciso.
Mas, precisamos manter o respeito com nossos decanos do samba.
Precisamos manter o respeito por Sílvio Santos, Bainha, Ernesto Melo, Cabeleira, Maracanã, Mestre Oscar, Zé Baixinho.
Na renovação não poderíamos nos ater a cultura do esquecimento.
Então precisaríamos lembrar do Babá, Manga Rosa, Bola Sete e tantos outros que foram pro andar de cima.
Chegando, os novos talentos precisam reverenciar quem faz e quem fez história.
Os novos talentos não poderiam ficar simplesmente na aba de um consumismo que em muitos casos enche o bolso, mas, poda a criatividade de muitos quando se intitulam promessas que estarão acima do bem e do mal.
Alguns decanos do nosso samba não precisam de reza para se manterem no topo de suas criatividades.
Deus e a natureza ocuparam-se apenas em dar talento, o nome na história eles escreveram sem ficar na sombra do nome deste ou daquele criador de rezas.
Então, muito cuidado com alguns que falam que fazem samba de verdade.
Falando demais, meia dúzia por aí vai precisar rezar muito para escrever seus nomes na história do samba em Porto Velho.
Promessas são apenas promessas.
Então, muita reza para alguns que ganhariam muito ficando em silêncio.
Diz a lenda
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