Por: Beto Ramos
O artista com rosto pintado deixa o palco de sua ilusão.
Com roupas folgadas e nariz vermelho, ele canta a sua solidão.
Apagam-se as luzes do seu ultimo ato sem mágoas ou tristezas.
Ao fecharem-se as cortinas de um espetáculo de incompreensão,
o artista desce a ladeira sem olhar para trás.
Os cantos de alegria continuarão em sua alma.
O palco principal do seu espetáculo é a vida.
Como um Carlitos da margem direita do madeira,
o taciturno operário das letras apenas se despede
como sempre viveu “em silêncio”.
O bastidor sempre foi o seu lugar.
Ali por trás da ilusão plantada em solo fértil de vaidades,
o artista com rosto pintado começa a retirar sua máscara.
Sem sucessores, sem a fertilidade do solo das vaidades.
O artista precisa apenas de silêncio.
De um bom motivo para amanhã recomeçar um novo cantar.
O que é novo assusta.
O novo muitas vezes são coisas antigas guardadas num baú que sempre vai ser o mesmo.
Um baú sem novidades.
Onde se repetem os erros do passado neste espetáculo cheio de bis.
O artista se despede sem pedir aplausos.
O artista apenas deseja descer a ladeira sem olhar para trás.
Descendo a ladeira, longe das pinturas do seu rosto,
o artista ouve um som bem distante.
Então ele sorri.
Esta ladeira vai estar sempre aqui,
mas, o som cada vez mais distante.
Basta!
O artista precisa de solidão.
A solidão e o silêncio são companheiros inseparáveis
do que se pode fazer nos bastidores das palavras.
O artista deseja apenas paz.
Precisa de uma lua companheira,
precisa ter brilhos nos olhos.
O artista não pode perder o encanto.
O encanto não é um canto jogado ao vento.
O encanto é a magia que faz os olhos brilharem.
Sem a pintura no rosto, sem roupas folgadas e sem nariz vermelho,
o artista vai se recolher dentro do seu encanto.
Esperar a chuva chegar.
Sem lendas ou metáforas meio a tanta fumaça das queimadas dos desencantos de alguns.
Diz a lenda.
O artista com rosto pintado deixa o palco de sua ilusão.
Com roupas folgadas e nariz vermelho, ele canta a sua solidão.
Apagam-se as luzes do seu ultimo ato sem mágoas ou tristezas.
Ao fecharem-se as cortinas de um espetáculo de incompreensão,
o artista desce a ladeira sem olhar para trás.
Os cantos de alegria continuarão em sua alma.
O palco principal do seu espetáculo é a vida.
Como um Carlitos da margem direita do madeira,
o taciturno operário das letras apenas se despede
como sempre viveu “em silêncio”.
O bastidor sempre foi o seu lugar.
Ali por trás da ilusão plantada em solo fértil de vaidades,
o artista com rosto pintado começa a retirar sua máscara.
Sem sucessores, sem a fertilidade do solo das vaidades.
O artista precisa apenas de silêncio.
De um bom motivo para amanhã recomeçar um novo cantar.
O que é novo assusta.
O novo muitas vezes são coisas antigas guardadas num baú que sempre vai ser o mesmo.
Um baú sem novidades.
Onde se repetem os erros do passado neste espetáculo cheio de bis.
O artista se despede sem pedir aplausos.
O artista apenas deseja descer a ladeira sem olhar para trás.
Descendo a ladeira, longe das pinturas do seu rosto,
o artista ouve um som bem distante.
Então ele sorri.
Esta ladeira vai estar sempre aqui,
mas, o som cada vez mais distante.
Basta!
O artista precisa de solidão.
A solidão e o silêncio são companheiros inseparáveis
do que se pode fazer nos bastidores das palavras.
O artista deseja apenas paz.
Precisa de uma lua companheira,
precisa ter brilhos nos olhos.
O artista não pode perder o encanto.
O encanto não é um canto jogado ao vento.
O encanto é a magia que faz os olhos brilharem.
Sem a pintura no rosto, sem roupas folgadas e sem nariz vermelho,
o artista vai se recolher dentro do seu encanto.
Esperar a chuva chegar.
Sem lendas ou metáforas meio a tanta fumaça das queimadas dos desencantos de alguns.
Diz a lenda.
Oi mano! Oi mano que me veio sem que houvesse alguma espera.
ResponderExcluiroi mano,
silencioso em seu chegar como um remar num remanso, daqueles que
trazemos no andar.
oi mano, mano velho, posso assim dizer, pois eu
pensava que tu ainda vinhas e já se encontrava em meu coração.