Chegou
em silêncio,
os olhos
cheios de brilho.
Chegou
sem voz,
bem vestido.
Uma majestade
de passos lentos,
sorriso largo.
Chegou
em silêncio
querendo abrir o bar.
Chegou
junto com o tempo,
que passou
e marcou nossas vidas
Chegou para ficar.
Em silêncio olhou a todos nós
Sorriu,
tomou alguma coisa,
pegou a viola
e cantou.
As estrelas dançaram no céu,
a noite se iluminou,
e sua majestade o samba
pediu passagem,
sentou e ficou em silêncio.
Observou o nosso terreiro,
e não se envergonhou
pois voltou a sorrir
Depois chegaram tantos outros e
sua majestade ali imponente,
sem fazer barulho algum.
A todos observava
em silêncio,
com olhos cheios de brilho
com aquele sorriso cheio de ternura,
deixou sobre nós
o seu manto.
Levantou-se,
estendeu a mão,
acenou,
despediu-se,
em silêncio permaneceu.
Novamente seus passos lentos,
olhou para todos
e partiu.
Então fomos abençoados
pelo samba
que fez morada em nossos corações.
Beto Ramos
21/07/2010
em silêncio,
os olhos
cheios de brilho.
Chegou
sem voz,
bem vestido.
Uma majestade
de passos lentos,
sorriso largo.
Chegou
em silêncio
querendo abrir o bar.
Chegou
junto com o tempo,
que passou
e marcou nossas vidas
Chegou para ficar.
Em silêncio olhou a todos nós
Sorriu,
tomou alguma coisa,
pegou a viola
e cantou.
As estrelas dançaram no céu,
a noite se iluminou,
e sua majestade o samba
pediu passagem,
sentou e ficou em silêncio.
Observou o nosso terreiro,
e não se envergonhou
pois voltou a sorrir
Depois chegaram tantos outros e
sua majestade ali imponente,
sem fazer barulho algum.
A todos observava
em silêncio,
com olhos cheios de brilho
com aquele sorriso cheio de ternura,
deixou sobre nós
o seu manto.
Levantou-se,
estendeu a mão,
acenou,
despediu-se,
em silêncio permaneceu.
Novamente seus passos lentos,
olhou para todos
e partiu.
Então fomos abençoados
pelo samba
que fez morada em nossos corações.
Beto Ramos
21/07/2010
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