Pular para o conteúdo principal
As noites de sextas feira tornaram-se mais iluminadas quando ecoa pela cidade a voz do nosso poeta maior “ERNESTO MELO”. Ali no Mercado Cultural, a nossa sociedade começou a ter uma referência musical, meio a tantos movimentos que começaram a surgir em nossa capital. As sextas feiras são preenchidas com músicas que nos levam a fazer uma viagem a nossa Porto Velho de ontem, de hoje e de sempre. O que somos agora podemos descobrir na voz e palavras do nosso poeta. Uma sexta mantida com muita dificuldade e sem a atenção devida dos nossos governantes. Ernesto Melo reúne músicos de variadas épocas, demonstrando que o samba não poderia nunca morrer, e nem tão pouco ficar com o chapéu na mão, pedindo para levar cultura para o nosso povo. Reunir uma turma de bambas sem fins lucrativos e com o intuito de levar de graça a história do nosso povo, não é empreendimento para qualquer um. Muitos se escondem atrás de suas mesas e ficam com os seus auxiliares de P... nenhuma, muitas vezes apenas esperando uma chance de pegar uma carona nas dificuldades expostas com muita música e vontade de levar em frente um projeto de resgate da nossa cultura. Nós cantamos a nossa aldeia, e todos deveriam também cantar. Mas, olhar com carinho aos nossos movimentos culturais nunca seria demais. A nossa aldeia é imensa... mas surgem muitos caciques para poucos índios. Muita retórica para pouca ação. Muito falar bonito para muita coisa feia que vai sendo escondida debaixo do tapete do desrespeito para com os nossos artistas. Dever-se-ia colocar pessoas certas nos lugares certos. Cultura não pode ficar ao mero gosto de político X ou Y. Precisamos de pessoas que possam fazer acontecer. Alguns, cheios de boçalidade, quando passam a ocupar um cargo que pertence ao povo, simplesmente desaparecem quando são chamados para com as suas responsabilidades. Precisamos de pessoas que estejam em campo vestindo a camisa da cultura do nosso povo. O nosso querido poeta Ernesto Melo faz acontecer. Com ou sem verba não ficamos choramingando simplesmente pelos cantos. As sextas feiras são iluminadas na nossa querida Porto Velho quando ecoa a voz do nosso poeta maior . Temos uma aldeia com Bois-Bumbás, Carnaval, Flor do Maracujá e muitos outros movimentos culturais, que fazem da nossa aldeia um ponto de criatividade. A verdade é que nós não deveríamos ficar apenas esperando. Precisamos de ações que possam fazer eles que ficam atrás da mesa, perceber que não possuem a tal importância que acham que possuem a um palmo de suas narinas.




Beto Ramos
Fotografo/Restaurador fotografias antigas

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

COMO NASCEU A PRIMEIRA MANDIOCA

Era uma vez uma índia chamada Atiolô. Quando o chão começou a ficar coberto de frutinhas de murici, ela casou com Zatiamarê. As frutinhas desapareceram, as águas do rio subiram apodrecendo o chão. Depois o sol queimou a terra, um ventinho molhado começou a chegar do alto da serra. Quando os muricis começaram outra vez a cair, numa chuvinha amarela, Atiolô começou a rir sozinha. Tava esperando uma menininha que recebeu o nome de Mani. Mas, Zatiamarê queria um menino e pouco conversava com Mani. Chateada com a situação, a menina pediu para a mãe para ser enterrada viva, ainda mais poque a sua genitora deu à luz um homem, Tarumã, para a alegria de Zatiamarê. A mãe de Mani atendeu ao seu pedido. Passou muito tempo. Um dia Atiolô sentiu saudade da filha e foi na mata procurar onde havia enterrado o seu corpo. Ao invés de Mani, encontrou uma planta alta e verde, mas estranhou o tamanho da planta. “Uma planta tão comprida não pode ser a minha filha”, disse. Na mesma hora a planta se dividiu.

01 aninho da Nauanne

No dia 27 de junho o cumpade Ricardo e a cumade márcia, festejaram o primeiro aninho da Nauanne. A felicidade estava nos rostos dos pais corujas. Fica aqui o nosso abraço e desejos de muitas felicidades para Nauanne. A festa foi linda...aqui a corujisse do dindo Beto Ramos e da dinda Rosimere Marques.

CABARÉ DA ANGELA MARQUES - "PEGA FOGO CABARÉ!"