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A Fina Flor do Samba - Fonte Sérgio Ramos

A Super Fina Flor do Samba do dia 15

17/1/2010 - 11:30 - ( Informe a categoria ) Notícia visualizada : 3

Já me sinto suspeito para escrever sobre o genial projeto do Ernesto Melo A Fina Flor Samba, que acontece todas as sextas no Mercado Cultural, a partir das 20h00, sem horário certo para acabar.


É claro que todas as edições foram fantásticas, mas a da última sexta-feira (15) superou as expectativas. Tanto pelo público, creio ser o maior e o mais diversificado, tanto pelos que passaram pelo palco da A Fina Flor do Samba. Os caras estavam realmente inspirados.

Começa sempre com o Ernesto Melo, que faz uma verdadeira viagem histórica. Difícil? Nem tanto, pois a história aconteceu ali mesmo no Mercado Cultural. No bar do Zizi, peça chave para o novo Mercado. E o Ernesto canta e aponta: “Era ali, era aqui. Esse é o Zizi”, e por aí vai.

Quem disse que povo não gosta de regionalismo? Quando é bem feito não tem saída. A prova foi a presença de jovens, que, com certeza curtem a “calçada da fama”, mas arranjaram um tempinho para sambar ao fino som do A Fina Flor do Samba.


Outra turma que também deixou um pouco os “pubs” foi a dos twitteiros, que começou com o professor de filosofia da UNIR Vicente Marçal (@vicentemarcal) e esposa. Verdade seja dita o casal Edna Samáira (@ednasamaira) e Normando Lira (@normandolira), já é do samba. Mas a novidade foi a presença do Leila Orquizas (@MLeilaOrquizas), Marco Bonito (@marcobonito), Cristina Fernandes (@crisjornalista), Daniel José Pinto (@dancoc), Natasha Caldas (@natcaldas), Marcos Souza (@marcos35anos) e Wania Ressutti (@waniaressutti). E claro, os freqüentadores assíduos como a Ângela Arceline, Luiz e Lúcio Albuquerque, Gilberto e família e muitos outros.


Mas vamos falar das atrações, os que fazem realmente a festa. Quem passou por lá foi o Cristovão, que mandou um sequencia do Martinho da Vila. Não faltou o Kabeça com a sua maneira apaixonada de cantar os grandes clássicos do samba, sem falar das interpretações do Ernesto, que ultimamente até dança.


Foi um dia raro pois estavam lá a Trinca de Reis, que é formada por Ernesto Melo, Sílvio Santos e Bainha. Esse trio é responsável pela produção de samba e marchinhas de Porto Velho. E estavam lá, todos brincando. Um fala assim: “essa eu fiz com ele”, e aponta. O outro fala assim: “essa eu fiz pra ele”, e por ai vai.

Depois aparece o meu amigo dos tempos do Talentos Brasil, um grupo de samba que formamos em 2001 para interpretar os grande sambas locais e nacionais, Hudson Mamedes, com seu vozeirão, encantou a platéia. Trouxe para nós Clara Nunes, Paulinho da Viola entre outros. Um sucesso.


Mantendo a tradição, chegou a vez do Beto Cézar. O incansável Beto Cézar, que mais uma vez busca a realização de um sonho: gravar seu 3º CD. Fez um show. Cantando suas músicas que deverão estourar a boca do balão em 2010. O publico cantou suas músicas. É aquele negócio quando tem qualidade o povo gosta, não tem jeito.


E o Bainha, que será cantado em versos no Carnaval, uma homenagem do Galo da Meia Noite? Um menino de 72 anos que realmente ama o samba e cantou: “eu sou da sete de setembro, lá do quilômetro um...” um show. Aliás, não teve outra coisa a não ser shows. E nem falei do Sílvio Santos, com a história da sua própria vida e o “meu Caiari minha vida, quando entras na avenida...” demais.


Agora vamos falar da “cozinha”, que também estava inspirada e que é formada por Silvio Santos (repique de mão e voz), Beto Cezar (cavaquinho e voz), Orismilde Kabeça (ganzá e voz), Bainha (cuíca e voz), Oscar Knight (tarol e voz), Caratê (tan tan e voz), Lourival (violão), Deyverson (sax), Beto Ramos (tamborim), Zequinha (surdo) e Sergio Ramos (ganzá).

Dessa turma toda o destaque vai o caro do sax, o Deyverson, tirou aplausos da ligada platéia, um grande saxofonista.


Nem a chuva atrapalhou. Choveu, tudo mundo entrou para o Mercado e o samba continuou, e ai apareceram o Assis com seu banjo o “auxílio generoso do surdo” do Áureo, sem falar o show particular do Nei no cavaco. E Beto Ramos só reclamava que o braço doía mas agüentou firme no pandeiro até o final. Final esse que quase amanheceu. Os caras não queriam mais parar. Foi realmente uma noite especial, pois até poesia teve.


Lúcio Albuquerque que fez uma linda homenagem escrevendo, fez também uma homenagem falando e lembrando o quanto Esron de Menezes gostava de samba, e assim foi feito. A Trinca de Reis lembrou os sambas que o Esron de Menezes gostava.

Tá vendo? Foi ou não foi uma noite especial? Até o Rubinho apareceu por lá.

Agora vamos deixar de conversa e confira as fotos tiradas por Ana Santos, e não se esqueça de conferir isso tudo ao vivo, na próxima sexta-feira.

A Fina Flor do Samba, segundo o coordenador do projeto Ernesto Melo a idéia é divulgar as músicas dos nossos compositores. “E se sobrar tempo, as músicas dos grandes compositores brasileiros”.

O Arthur Quintela pergunta e responde: O que é o Mercado Cultural?

E quando o Ernesto Melo canta o Hino de Rondônia? Aliás... chega

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